Leia a carta em que o presidente do Senado escreveria ao seu amigo Mais Cedo... hehehe
Mais Cedo, tanto o senhor como eu estamos sendo vítimas de uma perseguição implacável e desonesta de alguns órgãos da imprensa. Mas só Deus sabe que, tanto eu como você, somos inocentes dessas acusações.
Acusam-me, como você, de sermos antiéticos e ladrões. Que roubei eu? Que roubaste tu?
Acusam-me, como você, de ter enriquecido à custa do povo, Ora! Cadê as provas?
Os vídeos em que o senhor aparece recolhendo o dinheiro sorridente não têm nada de errado.
Queriam o quê? Que o senhor aparecesse chorando?
Ora! Marimbondos de fogo me mordam se aquele seu sorriso era falso.
Somos homens de passado limpo, Mais Cedo, e a história nos julgará por isso.
O povo do Maranhão é testemunha da minha lealdade, e com certeza, o povo do Maranhão deve pensar o mesmo de você.
Que culpa temos se a lei nos protege de certas regalias, afinal, não fui eu que fiz as leis. Assim, como você, não tens culpa se os fiéis, na maior da boa vontade, dão à sua igreja o que não está lhe fazendo falta. Ninguém em sã consciência vai dar o que não tem.
Eu dou ao meu país o meu trabalho incansável para o bem da democracia.
Você dá, sempre que o povo pede, a segurança de um conforto na vida eterna.
Ora, Mais Cedo! Se os fiéis aceitam um diploma assinado por Jesus Cristo, o que é que a imprensa tem a ver com isso? Reconheço que aquela assinatura deveria ter uma caligrafia um pouco melhor, mas irei acionar o MEC para que esse problema seja sanado brevemente.
E pergunto mais: como você (se permite), não pode ter uma mansão de luxo e apartamentos no exterior? A família Marinho pode. Nós, nem pensar.
Mais Cedo ou mais tarde a verdade virá à tona, e, como você, em baixo de uma oliveira, veremos a caravana passar enquanto o cães latem de fome.
Eu como você. Você como eu.
Tenho dito!
Filomento Filho
Tags:
Sem categoria