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“2014 foi um ano brega” diz o maior ícone da MP3, Falcão que lançou novo álbum

Marina Tonelli
Do UOL, São Paulo

Lançando seu nono disco de estúdio, “Sucessão de Sucessos que se Sucedem Sucessivamente Sem Cessar”, o irreverente cantor Falcão faz seu retorno às paradas de música brega. Ícone dos anos 90, em que ganhou o reconhecimento do público por sucessos como “I Am Not Dog No” e “Homem é Homem”, o cantor falou com exclusividade à Rádio UOL sobre seu novo trabalho.

“O nome do disco veio de um programa de rádio lá dos anos 70 e que ficou na minha cabeça por muito tempo. Quando resolvi lançar esse disco de inéditas, coloquei esse nome para dar certo e para as pessoas aprenderem a escrever essas palavrinhas”, contou com o costumeiro bom humor.
“Até para-choque de caminhão me inspira para fazer música, então tem de tudo no disco: corno, religião, política, tudo”.

Escute "Prodologicadamente":
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=U99a18a0Siw]

“A ‘Coração de Frango’ é a única música do disco que não é minha, é de um camarada amigo meu. Achei interessante porque é uma analogia para traição. Meu amigo saiu com outra mulher e acabou encontrando a dele com outro cara num bar de churrasquinho no espeto. Aí ele fez essa analogia do coração dele ser o coração de frango no espeto”, explica Falcão.

“Já ‘Fumando Numa Quenga’ é uma expressão usada no Ceará para quando a pessoa está brava e eu misturei isso com a música 'Smoke On The Water' do Deep Purple. que a tradução é tipo 'Fumando Sobre a Água'. E 'Você É a Letra X da Palavra Love' é aquela música romântica que o cara pode mandar a música pra namorada no dia dos namorados”.

Apesar de toda a irreverência, o cantor também sabe ser sério. “Eu escrevo essas canções e tenho esse trabalho de tirar a carga pejorativa em cima das minorias, no caso o gay e o corno, porque essas brincadeiras mais leves tem como objetivo fazer as pessoas rirem, mas sem usar aquilo como humilhação'', diz se referindo a discussão atual sobre o “limite'' do humor. “Sem o humorista a sociedade não vive, a gente precisa ter um escape''.

Quem vê a faceta brega e escrachada do cantor, não imagina que suas influências também vêm de nomes como Rolling Stones, Beatles e Bob Dylan e a rebeldia explorada pelos três ícones, para Falcão, se perdeu no rock atual.

“A essência do rock está ficando muito pausterizada. Tudo está muito parecido com o pop, com o axé e o sertanejo, aí, no final das contas, tudo vai se transformar em uma coisa só e isso é muito ruim pra música brasileira'', critica.

“Atualmente eu me considero o único cara irreverente na música brasileira, mas porque estamos vivendo em uma época que você ser irreverente é motivo para as pessoas caírem de pau em cima de você. A gente tá precisando ter um novo Raul Seixas, um Renato Russo ou Cazuza pra poder ser rock'n'roll''.

Sobre 2014, o cantor finaliza: “2014 foi um ano altamente brega e eu ter lançado meu disco tornou o ano mais brega ainda, mas em 2015 tem tudo para ser o mais brega”.


COMENTÁRIO DO JACU

É uma honra “replicar” a matéria sobre o maior astro ícone da musica brega mundial que é o nosso amigo FALCÃO e desejar Feliz Ano Novo com muitos fiascos e vexames em 2015!

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