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Julgamento da morte de Psicóloga da Penitenciária de Catanduvas é anulado e volta à estaca zero


A Justiça anulou o julgamento dos acusados de matarem a psicóloga Melissa Araújo, da Penitenciária de Catanduvas, no oeste do Paraná, após o Ministério Público Federal (MPF) apresentar documentos inéditos aos jurados durante os debates entre as partes, na sessão deste sábado (28).

Este era o sexto dia de julgamento dos cinco réus.

Melissa de Almeida Araújo foi morta a tiros em maio de 2017, em Cascavel, também no oeste do estado. Um inquérito da Polícia Federal (PF) apontou que a morte da psicóloga foi encomendada por uma facção criminosa.

Conforme decisão da juíza Gabriela Hardt, a decisão de dissolver o conselho de sentença - jurados sorteados para o julgamento - aconteceu pois os documentos não estavam anexados aos autos do processo dentro do prazo legal, como determina o artigo 479 do Código Penal.

O que dizem as partes

Por meio de nota, o MPF afirmou que os procuradores que atuam no caso agiram conforme "a lei e a jurisprudência vigente" e que os documentos apresentados estavam anexados ao inquérito.Disse, ainda, que as defesas não tinham conhecimento dos arquivos por razões do sistema eletrônico e que os mesmos foram apresentados em resposta a um questionamento da defesa de um dos réus.

Relembre o caso

Melissa Almeida, de 37 anos, foi assassinada no dia 25 de maio, quando chegava em casa, em um condomínio no Bairro Canadá, em Cascavel. O carro em que ela, o marido e um filho do casal estavam ficou cheio de marcas de tiros de fuzil.

O marido, que é policial civil, chegou a trocar tiros com os criminosos e ficou ferido. Um dos suspeitos também foi morto. Já a criança não foi ferida.

A psicóloga trabalhava na unidade de Catanduvas desde 2009 e integrava uma comissão que avalia as condições psicológicas dos presos.

As investigações, que duraram seis meses, apontaram que sete pessoas participaram do crime.

Conforme a PF, o assassinato foi uma vingança e uma forma de tentar intimidar o trabalho dos agentes penitenciários no sistema prisional federal.

Além disso, ordem para o assassinato da agente foi dada de dentro da Penitenciária de Catanduvas, segundo a polícia.

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