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| Presidente Jair Bolsonaro na live do último dia 21 de outubro (Imagem: Youtube) |
A própria revista Exame, logo após o ocorrido e na base da sacanagem, tratou de desmentir e fazer outra matéria, jogando a culpa da informação no presidente.
Esta é a primeira vez que uma rede social suspende um perfil de Bolsonaro.
"Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a COVID-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas. As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou de sua opinião política", informou a plataforma.
Segundo o Youtube, que pertence ao Google e é uma empresa que tem suas instalações fora do Brasil, ela alega que o presidente já havia descumprido as regras sobre a Covid-19, onde ele teria afirmado que as máscaras não previnem e nem evitam a contaminação da doença. Se Bolsonaro receber um novo alerta, poderá ter a conta por 14 dias e se houver reincidência, sua conta será excluída.
Além da corte suprema mandar prender jornalistas de direita por “crime de opinião”, agora vivemos a ditadura das Big Techs sobre a liberdade de expressão e informação, não respeitando nem chefe de Estado.
Horas antes, o Facebook já havia deletado o vídeo da live do presidente alegando praticamente que ele teria divulgado informações falsas sobre a vacina da Covid-19. Bolsonaro somente releu e repercutiu a matéria da Revista Exame e acabou tomando essa sanção.