Os enormes incêndios que estão ocorrendo há três dias em matas nativas nos municípios de Rio Bonito do Iguaçu, Quedas do Iguaçu e parte da divisa com o município São Jorge do Oeste, no sudoeste do Estado, já são consideradas uma das maiores catástrofes ambientais dos últimos anos no Paraná.
Os deputados bolsonaristas e que dão sustentação ao Governo do Estado e ao Governo Federal estão se mobilizando, como no caso do deputado federal Reinhold Stephanes Junior (PSD) que ao tomar conhecimento da situação, imediatamente entrou em contato com presidente nacional do Ibama, Eduardo Fortunato Bim. Este já solicitou providências dos governos estadual e federal para levantar a real situação do local e também na agilidade no combate ao fogo, onde já se encontram equipes do corpo de Bombeiros.
Stephanes também solicitou juntamente com o presidente do Ibama o apoio da Polícia Federal para estar no local e iniciar investigações da origem das queimadas, pois há indícios que sejam atitudes criminosas para abertura de extração de madeira ilegal por parte de pessoas ligadas a movimentos sociais e fazendeiros da região.
Por parte do estado, o ex-prefeito de São Jorge do Oeste e ex-deputado Luís Corti, atualmente diretor da Cohapar, solicitou junto ao governador Ratinho Junior providências e a presença da Polícia Militar para coibir os incêndios e de equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná para conter as chamas.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a prefeita de São Jorge do Oeste, Leila Rocha, acompanhada de Luís Corti, lamentam a situação de destruição da flora e da fauna local e ainda fazem um apelo. “Essa fumaça está assustadora e avassaladora no município vizinho de Quedas do Iguaçu na divisa com o Rio Iguaçu. Precisamos que sejam medidas urgentes por parte da Defesa Civil, Bombeiros e do Governo do Estado para apagar e não comprometer nosso futuro”, lamenta a prefeita que deve assinar um Decreto de Calamidade Pública.
São milhares de hectares de mata nativa que estão sendo consumidos pelo fogo na região há três dias na área que era de propriedade da antiga empresa Araupel, onde atualmente se concentra vários assentamentos e acampamentos de sem terras, considerada a maior área de ocupação agrária da América Latina.
Assista ao vídeo: