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TRE cassa dois vereadores de Cascavel por fraude na cota de gênero


O Portal CGN informa que o Tribunal Regional Eleitoral acatou recurso dos suplentes Josué Souza (MDB) e Carlos Xavier (Republicanos), reformou a sentença de primeiro grau e cassou a chapa do PL que disputou a eleição de vereadores em Cascavel.

De acordo com o advogado Marcos Boschirolli, que explicou que em cinco dias a decisão do TRE será comunicada ao presidente da Câmara, Alécio Espinola, com aviso de afastamento dos reeleitos Celso Dalmolin e Aldonir Cabral.

Boschirolli disse que a partir da decisão, toda a chapa do Partido Liberal terá uma nova contagem dos votos, de todos os candidatos, para ver quais os candidatos serão eleitos nessa nova contagem e assumirão os postos.

Ao analisar o caso, o relator do caso apontou que Érica Claro teve sua candidatura registrada apenas para o preenchimento de cotas de gênero exigidas pela legislação eleitoral.

Por conseguinte, os votos atribuídos a esses candidatos e ao partido teriam tido outra destinação, afetando diretamente o resultado das eleições.

Com exceção da acusada Érica Claro, condenada por fraude, os dirigentes partidários e demais integrantes não perderam direitos políticos.

O Vereador Aldonir Cabral disse em nota que já recorreu da decisão Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.

“Venho informá-los, tentar tranquilizá-los e, principalmente, dizer que tanto eu quanto meu colega Celso Dal Molin continuamos vereadores. Sobre as notícias de que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) cassou hoje a chapa do meu partido, e consequentemente dos mandados, informo-os que já recorremos à instância superior, e que até decisão do TSE seguimos vereadores e com todos os direitos políticos. Tento tranquilizá-los para que possam seguir contando com nosso trabalho. Eu, Aldonir Cabral, fui eleito sem irregularidades nas urnas e nosso partido não pode ser penalizado se alguém era “laranja” em meio aos demais candidatos. Quem sabe justamente para nos prejudicar depois das eleições? Com isso, quero dizer que sigo à disposição de vocês, eleitores, amigos e irmãos, com as portas abertas em nosso gabinete e sempre confiando na Justiça Divina, pois essa não falha”, concluiu.

O partido Liberal também emitiu uma nota alegando que não foi cometida nenhuma irregularidade.

“O PL (Partido Liberal) de Cascavel recebe com profundos lamento e estranheza a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, considerando que a decisão em primeiro grau, após ampla análise pelo juízo do caso, foi favorável ao partido. O PL reafirma que não foi cometida nenhuma ilegalidade e, inclusive, na decisão desta quartafeira, o desembargador reconheceu em seu voto que o partido não teve culpa no caso em questão. Com a missão de fazer valer a manifestação da vontade popular, expressada nas últimas eleições, o PL ingressará com recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na certeza de que os vereadores ficarão no cargo até o desfecho processual que, certamente, será favorável à legitimidade dos mandatos dos vereadores Aldonir Cabral e Celso Dalmolin, que estão entre os mais votados no Município”, finalizou.

COMENTÁRIO DO JACU:

Virou moda agora o TRE e o TSE cassar mandatos, coisa que alguns anos atrás raramente acontecia. Agora são por vários motivos, desde fraude até as “tar” das fake News. O Jacu pia: por que os tribunais só mexem e decidem os processos quando os caras já estão há mais de um ano ocupando os cargos eletivos? Fica aí a dúvida, pois atrapalha a vida de todo mundo que depende desses cargos para trabalhar e sobreviver, independente se os eleitos fizeram “trozobada” ou não.  

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