Propaganda Prefeitura de Nova Laranjeiras
Propaganda Prefeitura de Laranjeiras do Sul

Justiça manda e Câmara de Guarapuava afasta vereador Sidão por suspeita de “rachadinha”

A Câmara de Vereadores de Guarapuava a pedido da 1ª Vara Criminal de Guarapuava, afastou das funções públicas o vereador Alessandro Jorge Oreiko (União Brasil), conhecido como Sidão Oreiko. A decisão é cautelar

Segundo informações, o vereador Sidão foi denunciado em outubro pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pelos crimes de associação criminosa, concussão, lavagem de dinheiro e coação. Ele é suspeito de integrar um sistema de recebimento de parte dos vencimentos de servidores sob ameaça de exoneração.

Em decisão, a juíza Susan Nataly Dayse Perez da Silva, da 1ª Vara Criminal de Guarapuava, também proibiu o acesso de Sidão, da esposa e do irmão do parlamentar às dependências da câmara - os dois últimos também foram denunciados pelo MP.

Em nota, a defesa do vereador disse que não teve acesso a medida cautelar que definiu pelo afastamento, e avaliou a decisão como prematura. O advogado Marinaldo Rattes disse, também, que irá recorrer da decisão no Tribunal de Justiça (TJ-PR).

A Câmara de Vereadores informou que cumpriu a decisão judicial. Ainda segundo a Câmara, o suplente de Sidão é Guto Klosowski (União). Por momento, a Casa ainda não informou se o suplente já assumiu o cargo. 

INVESTIGAÇÃO

Segundo o MP-PR, a investigação mostra que pelo menos duas servidoras públicas entregaram valores em espécie ou produtos alimentícios, por pelo menos 14 vezes, à esposa de Sidão sob ameaça, em um total de R$ 2.060.

No documento de denúncia, o MP-PR ainda solicitou que o vereador, a esposa e o irmão sejam condenados a devolver o valor recebido no esquema com juros e correção monetária.

Na época da denúncia, o advogado do parlamentar e dos outros dois denunciados, Marinaldo Rattes, afirmou que "os fatos narrados pela acusação, por si só, carecem de veracidade, pois é necessária a garantia da ampla defesa e do contraditório".

ATUAÇÃO

Conforme denúncia do Ministério Público, a atuação do grupo iniciou logo nos primeiros meses de mandato de Sidão, em 2021, com a ajuda da esposa e do irmão.

No esquema, segundo o órgão, eles solicitavam mensalmente, a pelo menos duas assessoras, valores em espécie ou em cestas básicas.

O documento afirma que a esposa do parlamentar assediava as vítimas para que repassassem o dinheiro e não contassem a ninguém. Segundo o MP-PR, elas eram ameaçadas de exoneração para aceitarem a condição.

As mulheres ainda teriam recebido ordem de repassar no mínimo R$ 200 de seus salários, mensalmente, além da integralidade de seus 13º salários, por meio de Pix em favor do irmão do político, que emprestou a conta para dissimular o verdadeiro destino do dinheiro.

Segundo o MP, o irmão de Sidão ocupa cargo comissionado no Poder Executivo. Na decisão que afastou Sidão, também foi determinado o afastamento do irmão do cargo.

COMENTÁRIO DO JACU:

Essa “tar” de rachadinha realmente da muita dor de cabeça pra político corrupto que adora fazer isso… Uma vergonha. Se a moda pega, tem muito vereador de vários pagos espalhados pelo Brasil que irão deixar a cadeira vaga. 

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem