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Funerária faz acordo com ex-funcionária e dá caixão de luxo como pagamento de trabalhista

Jucykelly e seu caixão que pagou a "indenização" (Foto: Divulgação)

Uma mulher recebeu um caixão de luxo como indenização após um acordo com os novos donos da empresa, após ser desligada, e recebeu um “caixão de luxo” como indenização trabalhista. 

Ela conta que trabalhou por quase dois anos na funerária, sendo que inicialmente era técnica em enfermagem e recepcionista, mas que nos últimos meses atuou apenas como recepcionista. O vínculo com a empresa era informal, e ela aceitou pois estava precisando de dinheiro, mas a história mudou quando o antigo dono morreu. 

A funerária fechou um tempo e reabriu com novos donos, que não entraram em contato com Jucykelly para dizer se ela estava demitida ou se voltaria junto com as novas atividades. Ela esperou alguns dias e os novos donos entraram em contato fazendo uma proposta de indenização pelo período trabalhado. 

Eles afirmaram que não tinham dinheiro para pagá-la e que só dispunham dos bens herdados da empresa para indenizar, e que por isso propuseram entregar o caixão, avaliado em R$ 10 mil.

Jucykelly ficou espantada com a proposta, mas também porque o caixão era muito grande e não iria caber na sua casa. Ela teve que convencer o pai para deixar na casa dele. “Quando ele disse que podia, eu aceitei o acordo, contratei um frete aqui da cidade e levei para lá”, conta a ex-funcionária da funerária, que hoje é atendente de farmácia e estudante do curso de farmácia. 

O caixão está no canto da cozinha do pai de Jucykelly, ao lado do banheiro. Segundo a mulher, de início o pai dela tinha ficado receoso de passar no local, mas depois se acostumou com a ideia. 

Jucykelly disse que não tem misticismo sobre isso, pois se trata de um objeto qualquer, mas para quem não tem receio é tranquilo. 

A dona do “caixão de luxo” agora espera vender a urna funerária para poder usufruir do dinheiro da indenização. 

Jucykelly disse que recebeu a proposta de uma funerária de Sertânia para vender o caixão por R$ 500, mas achou muito e não quis aceitar. 

“O caixão é grande, bonito, luxuoso, vale muito mais que isso, vale R$ 10 mil. Eu até aceito vender por menos, mas por R$ 500, não”, completou.

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