O Ministério Público do Paraná, por intermédio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), iniciou hoje, 6 de março, as operações Mercador e Resgate. Com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, foram executados seis mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoal e dois afastamentos de função operacional contra dois policiais militares em Francisco Beltrão, Pato Branco e Bom Sucesso do Sul, no Sudoeste do estado.
Na Operação Mercador, descobriu-se que dois criminosos ofereceram suborno a um policial rodoviário militar para que ele ignorasse suas obrigações e permitisse a passagem de cargas de vinho importadas ilegalmente da Argentina. Todo o incidente foi gravado pelo policial em questão, que não apenas se recusou a participar do crime, mas também entregou todas as evidências ao Gaeco, que iniciou as investigações.
Já na Operação Resgate, investiga-se o crime de concussão supostamente cometido por dois policiais militares do 3º Batalhão da Polícia Militar em Pato Branco. De acordo com as investigações, esses policiais abordaram um caminhão e, durante a inspeção, encontraram e confiscaram vários celulares contrabandeados, mas não registraram oficialmente o ato criminoso. Dias depois da apreensão da carga ilegal, os criminosos contataram os policiais, que exigiram dinheiro para devolver a mercadoria apreendida. Os dois policiais investigados foram alvo dos mandados de afastamento da função operacional.
Os mandados da Operação Mercador (três de busca e apreensão) foram autorizados pelo Juízo Criminal de Pato Branco, enquanto os da Operação Resgate (três de busca e apreensão, dois de busca pessoal e dois de afastamento de funções) foram concedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar.
Os dispositivos eletrônicos e documentos recolhidos hoje serão submetidos a perícia pelo Instituto de Criminalística e analisados pela equipe do Gaeco durante o curso das investigações.
COMENTÁRIO DO JACU:
Sem as autoridades tem provas contundentes contra os agentes públicos envolvidos em "maracutaias", com certeza o chicote vai estralar e a DONA JUSTA vai pegar pelo grosso do rabo.